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sexta-feira, 27 de março de 2009

PEDAGOGIA DA AUTONOMIA

PEDAGOGIA DA AUTONOMIA Paulo Freire Raimundo N. Nery de Sousa Apresento uma abordagem crítico- histórico-prático-tranformadora, acerca da idéia central do livro: Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa transformadora da realidade. Tendo como público alvo, docentes formados ou em formação transdisciplinar, inserindo-se na temática da prática responsível dos educadores (as), de posturas multidiversificadas, das áreas exatas e sociais. Destaco os aspectos mais importantes, ressaltados pelo educador Paulo Freire, tais como; Só existe docência com discência (A pessoa que ensina aprende a ensinar e a pessoa que aprende ensina ao aprender), pois, ensinar exige rigorosidade metódica, pesquisa, respeito aos saberes dos educandos (as), criticidade, responsabilidade ético-estética, corporeificação das palavras pelo exemplo- testemunho, risco- aceitação do novo- rejeição a qualquer forma de discriminação, reflexão crítica sobre a prática educativa, o reconhecimento- a assunção da identidade sociocultural. Ensinar é criar possibilidades à sua própria produção ou à sua construção (Ensinar é ser aberto à indagação, à curiosidade, às perguntas dos discentes), ensinar exige consciência participativa democrática responsável do inacabamento do ser humano- predisposto à mudança- à aceitação da multidiversidade de pensamento, o reconhecimento de ser condicionado- influenciado pelas forças sócio-econômoco-político- histórico- ideológico-teológico- culturais, respeito à autonomia- à dignidade de cada pessoa como imperativo ético emancipador da massa sobrante, o exercício do bom senso, humildade – tolerância- luta em defesa dos direitos dos educandos(as), apreensão da realidade transdisciplinar, alegria- esperança, a convicção de que a mudança é possível, o exercício da curiosidade. Ensinar é uma especificidade humana, que exige segurança- competência profissional- generosidade, comprometimento democrático- progressista, prática educativo-crítico-emancipadora da realidade transdisciplinar, exige liberdade de expressão- em defesa de direitos em face da autoridade dos pais- dos educadores (as)- do Estado, exige tomada de decisão consciente participativa democrática, escutar com discernimento ético, reconhecer que a educação é ideológica, exige disponibilidade ao diálogo construtivo, seriedade- afetividade docente (Abertura ao querer bem aos discentes de maneira igual- autêntica- acolhedora- específica do ser humano. Exponho a minha análise crítico- histórico- prático- emancipadora, aqui e agora, acerca da obra de Paulo Freire, que tenta resgatar de forma atualizada, leve, criativa, provocativa, corajosa, esperançosa, questões e probrematizações, que no dia- a- dia do educador (a), continuam a instigar o conflito e o debate enquanto sujeitos sócios- históricos-). Ideológicos- culturais, perante o discurso fatalista transnacional, difundido pela minoria sanguinária detentora do poder administrativo-político-financeiro-psicológico-sociológico-biotecnológico-biocientífico-intelectual-cultural-religioso. Compartilho a visão probrematizadora acerca das dificuldades experienciadas pelos educadores(as), no processo de inclusão educativo-prático-emancipador, tais como: as condições de trabalho, salários baixos, descasos, formas de avaliação, capacitação e atualização de conteúdos, porque exercer a função de maneira eficaz, exige vocação, competência para defender a necessidade de transformação e aprofundamento na tarefa de melhorar as práticas educativas, capazes de despertar a visão crítica das pessoas urbanas e campesinas, provocar a busca contínua por harmonia dialógica, executar a refutação da mentalidade fatalista do conformismo reacionário.

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