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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

OPÇÃO INTELIGENTE

BRASÍLIA (Reuters) - A senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, anunciou nesta quarta-feira que vai deixar o PT e que estuda agora a filiação ao Partido Verde, mas disse ainda não ter tomado decisão sobre a proposta de candidatar-se à Presidência.

"Para fazer um diálogo de filiar-me ao PV, que foi o convite que me foi feito, eu precisava primeiro refletir se iria ou não sair do Partido dos Trabalhadores", disse Marina a jornalistas. "A partir de agora, me sinto livre para fazer essa transição dentro daquilo que me dispus, uma discussão em termos programáticos."

Sobre a candidatura presidencial, Marina disse que "não está colocada esta questão a priori".

Antes de falar aos jornalistas, Marina comunicou a decisão de deixar o PT ao presidente da legenda, deputado Ricardo Berzoini (SP). Em carta ao partido no qual militou por 30 anos, Marina faz dura crítica ao atual modelo de desenvolvimento.

"Tenho a firme convicção de que essa decisão (de deixar o PT) vai ao encontro do pensamento de milhares de pessoas no Brasil e no mundo, que há muitas décadas apontam objetivamente os equívocos da concepção do desenvolvimento centrada no crescimento material a qualquer custo, com ganhos exacerbados para poucos e resultados perversos para a maioria, ao custo, principalmente para os mais pobres, da destruição de recursos naturais e da qualidade de vida."

À frente do Ministério do Meio Ambiente entre 2003 e 2008, Marina deu respaldo ao país contra a pressão internacional sobre o tratamento dispensado à Amazônia, mas enfrentou seguidos desgastes com colegas de governo quando havia conflito de interesses.

Polemizou com a ministra-chefe da Casa Civil e favorita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para disputar sua sucessão, Dilma Rousseff, por causa de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), como as usinas do rio Madeira. E foi alvo de críticas pelo rigor na concessão de licenças ambientais pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) para essas e outras obras.

SANEAMENTO DO PV

Perguntada se o PV precisa questionar a liderança do ex-ministro do Meio Ambiente e deputado José Sarney Filho (MA) no partido, Marina defendeu a necessidade de sanear a legenda.

"Nunca tive a ilusão, nos últimos 10, 15 anos, de que os partidos seriam perfeitos", afirmou a senadora. "Hoje tenho a clareza de que todos têm problemas, e todos têm problemas a serem saneados, a realidade do PV não será diferente."

Marina frisou que foi a disposição do PV de rever sua estrutura e programa que a levou a avaliar a proposta de filiação.

Ela ressalvou, contudo, não ter a intenção de prejulgar ninguém do partido e afirmou que, do ponto de vista programático, Sarney Filho sempre esteve identificado com a causa ambiental.

O pai de Sarney Filho, senador José Sarney (PMDB-AP), tem sido alvo de uma série de denúncias desde que assumiu a presidência do Senado em fevereiro.

ELEIÇÃO E DESENVOLVIMENTO

Em entrevista à Reuters na semana passada, a senadora afirmou que o Brasil está em um estágio de liderança para abrigar um movimento a favor da sustentabilidade ambiental, que se opõe ao que ela considera o desenvolvimento predatório.

"O desenvolvimento sustentável é algo que precisa ser colocado agora e o Brasil tem as melhores condições para a inflexão do modelo de desenvolvimento. Este debate nunca foi posto pelos partidos", afirmou à ocasião.

Para o vice-presidente da Conservação Internacional para América do Sul, José Maria Cardoso da Silva, a possível entrada da senadora na disputa presidencial vai "ampliar bastante a questão ambiental".

"Essa é uma oportunidade única para o debate sobre o modelo de desenvolvimento do Brasil, que tem um capital natural muito alto, um dos únicos países do mundo ainda com um capital natural alto, e não sabe bem o que fazer com esse capital", disse.

Já a oposição vê prováveis ganhos com uma candidatura Marina. "As possibilidades da candidatura de Marina estão relacionadas diretamente às dificuldades da candidatura de Dilma", avaliou o senador Sérgio Guerra (PE), presidente nacional do PSDB.

Guerra admitiu que Marina criaria algumas dificuldades ao PSDB no Rio de Janeiro no caso de se confirmar a candidatura do deputado Fernando Gabeira, do PV, que costura um apoio nacional aos tucanos. "Mas é claramente um problema que afeta o discurso do presidente Lula e do PT."

O senador petista Eduardo Suplicy (SP) disse que a saída de Marina é um duro golpe no PT. "É uma perda sem dúvida. A senadora Marina Silva constitui um dos maiores patrimônios da história do Partido dos Trabalhadores.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

É HORA

SÃO PAULO (Reuters) - Mudança. O mesmo mote que acompanhou a trajetória do PT está na base de reflexão da senadora Marina Silva (PT-AC) ao analisar o convite para se filiar ao Partido Verde e disputar a sucessão presidencial pela nova legenda em outubro de 2010.

"O PV está se propondo uma mudança e eu estou me interessando é por essa mudança... Um partido pronto e acabado não me atrairia", afirmou Marina à Reuters nesta sexta-feira.

Integrantes do PT e do PV dão como certa a troca partidária de Marina, que diz viver um momento de tensão em meio aos fortes apelos, principalmente de petistas, após 30 anos de militância petista.

A senadora acreana de 51 anos e ex-ministra do Meio Ambiente (2003-2008), que deve anunciar em breve sua opção, quer colocar no cenário nacional o tema da mudança climática e do desenvolvimento sustentável, itens que acusa estar ausentes em todos os partidos. E vê esta disponibilidade em um novo PV, reformulado e refundado.

Para ela, o Brasil está em um estágio de liderança para abrigar um movimento a favor da sustentabilidade ambiental, que se opõe ao que ela considera o desenvolvimento predatório. O país dispõe de potencial ambiental para isso, acredita.

"O desenvolvimento sustentável é algo que precisa ser colocado agora e o Brasil tem as melhores condições para a inflexão do modelo de desenvolvimento. Este debate nunca foi posto pelos partidos, mas está em curso uma mudança de mentalidade do PV", afirmou.

O PV acenou para Marina com a refundação programática, de acordo com declaração do deputado Fernando Gabeira (RJ), uma das principais lideranças da sigla.

A legenda é criticada por atuar de forma restrita em favor do meio ambiente e tem uma posição política contraditória, ao dar apoio ao governo Lula, onde ocupa o Ministério da Cultura, e à administração José Serra (PSDB) em São Paulo, em que está na secretaria do Meio Ambiente.

"Não tenho mais ilusões de partidos perfeitos e ideais... O PT tem e cometeu falhas, no PV eles foram muito transparentes, colocando os problemas", declarou.

Uma coisa Marina deixou claro na entrevista. Ela já não vê interesse em concorrer a um terceiro mandato no Senado, onde, se vencesse, completaria 24 anos de atividade.

"Quando decidi que não seria candidata ao governo do Acre e fiquei no ministério, me perguntei: 'Mais oito anos de mandato? 24 anos no Senado?' Quero estar ligada aos núcleos vivos da sociedade, onde as sementes estão germinando", contou.

SEM NOVELA

Lá se vão mais de duas semanas da iniciativa do PV e dez dias da sua divulgação. Neste período, a eventual candidatura vem sendo vista por especialistas políticos e até por analistas de bancos como um sopro de novidade no quadro eleitoral.

O foco das análises recai no potencial impacto da opção Marina na candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), e a ameaça que ela colocaria à intenção de Lula de polarizar a eleição com o PSDB, levando a uma escolha plebiscitária pelo eleitor.

Em pesquisa encomendada pelo PV, Marina tem entre 10 e 28 por cento das intenções de voto. Depois de forte exposição na mídia nos últimos dias, Marina contou que agora vai se recolher, após fechar um círculo de conversas. A decisão sai em breve, muito provavelmente até o final deste mês.

"Não vou prolongar, como se fosse uma novela. Vou ficar este fim de semana e início de semana recolhida, em respeito ao PT, ao PV e a mim mesma", explicou Marina.

A senadora adiantou ainda que o possível anúncio de um novo partido virá antes da deliberação sobre a candidatura à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que pode sair meses depois.

Marina evita tratar do impacto na campanha de Dilma. "Não me coloco como candidata (à Presidência). Estou tratando sobre desfiliação ou não."

Quanto a sua saída do ministério em maio de 2008, diz que não tinha mais condições políticas para conduzir as reformas estruturantes e não poupa ataques ao ex-ministro Roberto Magabeira Unger (Assuntos Estratégicos), que disputou com ela, e venceu, a prerrogativa de tocar o projeto de desenvolvimento da Amazônia.

"Ele tem uma visão equivocada da Amazônia. Acha que não importa como as pessoas ocuparam a Amazônia, é como se tivessem feito um favor", disse, referindo-se ao projeto de regularização fundiária, defendido por Mangabeira.

Marina ainda ironiza notícias de que o Planalto já estaria se armando para rebater suas críticas.

"Como sou pacifista, não vou usar armas. Argumentos são as melhores armas na sociedade."

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

HORA DA JUSTIÇA

CHEGOU A HORA DE ELIMINAR A PRAGA LULISTA

O tamanho do estrago feito pela senadora Marina Silva (PT-AC) na candidatura da ministra Dilma Rousseff (PT) finalmente vem a público, em números precisos, em 4 das 81 páginas da pesquisa que o PV encomendou em julho e só anteontem foi entregue, inteiramente tabulada, pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe). No confronto direto entre Marina e Dilma, em quatro cenários, a senadora perde em um, empata em outro e ganha em dois.


A primeira dessas tabelas mostra José Serra (PSDB) com 28% das preferências e Ciro Gomes (PSB) com 16%, seguidos de Dilma (14%), Heloísa Helena (PSOL) com 13% e Marina em quinto, com 10%. Na segunda, sem Heloísa, Marina sobe e empata com Dilma em 14% (Serra lidera com 30% e Ciro fica com 22%). A virada da ex-ministra do Meio Ambiente aparece quando Ciro também é tirado da disputa. Nessa hipótese, Serra sobe para 37% e Marina vence Dilma por 24% a 16%. E na última hipótese, em que Aécio entra no lugar de Serra e Ciro continua de fora, Marina aparece em primeiro lugar com 27% das intenções de voto, contra 25% do governador mineiro e 19% de Dilma.

A pesquisa, coordenada por Antonio Lavareda, foi feita por telefone entre 22 e 23 de julho - há 20 dias, portanto - e ouviu 2 mil eleitores de todo o País. A "margem de erro máxima para os totais", como define o pesquisador, é de 2,2%. Ele recorre a essa expressão porque, segundo explicou, essa margem "pode ser maior em universos menores dentro da pesquisa". O próprio Lavareda se diz surpreso com esses resultados. "Eu e a torcida do Flamengo", afirma. O fato de ser feita por telefone, garante, não torna a consulta inferior às realizadas por outros métodos. "Veja que, nas pesquisas em domicílios, muitos moradores de apartamento ficam de fora porque o zelador não deixa entrar". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

NOVA ORTOGRAFIA BRASILEIRA

O decreto nº 6.583, de 29 de setembro do ano passado, assinado pelo Presidente da República Federativa do Brasil, fez nascer para o povo brasileiro a realidade de que a partir de 1º de janeiro último entraram em vigor as nossas novas regras de escrita, resultantes do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, subscrito pelos Governos da República de Angola, da República Federativa do Brasil, da República de Cabo Verde, da República de Guiné-Bissau, da República de Moçambique, da República Portuguesa, da República Democrática de São Tomé e Príncipe e da República Democrática de Timor-Leste.

Independente de estarmos todos preparados para adotar as novas regras, como já o fizeram muitas empresas jornalísticas e editoras e muitas outras o estão fazendo, é importante refletirmos sobre a necessidade de aprimorar esse acordo para tirá-lo das premissas compatíveis com o século XX, época em que foi pensado, e adaptá-lo à realidade prática e racional do século XXI, período em que passa a viger.

Se há algo que sempre atrapalhou o ensino-aprendizagem do capítulo ortografia, desmotivando alunos e professores, produzindo uma consciência coletiva de incapacidade de escrita e de subordinação compulsória ao dicionário, chama-se “exceção”. Se no século passado se aceitava que a “exceção comprovava a regra”, hoje a consciência predominante é de que “a exceção destrói a regra”, torna-a incapaz e desinteressante, porque transmite a sensação de perda de tempo: para que estudar uma coisa que é falha, que não tem lógica, que é irracional. Ao homem do terceiro milênio não interessam as formulações superficiais, não práticas, não racionais e dogmáticas. É, pois, preciso adequar a ortografia a essa nova etapa de evolução do ser humano, que deixa de ver o mundo sob a ótica da linearidade e passa a captá-lo sob um ponto de vista quântico, holístico.

Qualquer indivíduo inteligente, hoje, (e todos, a princípio, o são) não aceita imposições irracionais docilmente e vai querer saber:
Por que blêizer se escreve com z e gêiser, com s?
Por que estender com s e extensão, com x?
Por que água-de-coco com hífen e suco de uva, sem?
Por que Nova Guiné, sem hífen e Timor-Leste e Guiné-Bissau, com?
Por que eliminamos o trema de nossas palavras e o usamos nas estrangeiras?
Por que proto-herdeiro, com h e hífen, mas coerdeiro, sem eles?
Por que duas grafias aceitas para uma mesma palavra, bi-hebdomadário e biebdomadário?
Por que cor de café, cor de bonina sem hífen e cor-de-rosa, com?
Por que paraquedas, paraquedista, paratudo, sem hífen, mas para-raios e para-sol , com?
Por que para-raios e para-sol com hífen, mas contrarregra e contrassenso com rr e ss, sem hífen?
Por que giravolta sem hífen, mas gira-mundo, gira-pataca (bobo) e gira-discos, com?
Por que guarda-chuva e manda-tudo têm uma só grafia com hífen obrigatório, porém mandachuva está correto sem hífen ou com ele, manda-chuva?
Por que as onomatopeias com palavras repetidas ora têm hífen (reco-reco, blá-blá-blá), ora o dispensam (panapaná, panapanã)?
Por que, em madre-forma, madre-mestra e madre-caprina, o hífen é obrigatório, mas não é usado madrepérola?
Por que água-de-colônia com hífen e água de cheiro, sem?
Por que pé de botina, pé de sapato, pé de chinelo sem hífen e pé-de-meia, com?
A palavra arco-íris tem quatro outras denominações arco de Deus, arco da chuva, arco da aliança e arco-da-velha. Por que só a última tem hífen, se todas têm preposição?
Por que há duas grafias corretas para pré-embrião/preembrião, com ou sem hífen, mas uma só para pré-embrionário, com hífen?
Por que só existe uma grafia, com hífen, para pré-esclerose, mas duas para seu adjetivo, pré-esclerótico/preesclerótico, com ou sem hífen?
Por que só uma grafia para preeleger, sem hífen, mas duas, com ou seu hífen, para pré-eleito/preeleito, pré-eleição/preeleição…
Por que duas grafias para ab-rupto ou abrupto, quando se deve ensinar que a melhor pronúncia é a que separa os dois elementos?
Por que duas grafias corretas para adrenal /ad-renal, com ou sem hífen, mas uma só, sem hífen, para adrenalina e adrenalite?
Por que futuro do pretérito se escreve sem hífen, mas mais-que-perfeito deve ser hifenado obrigatoriamente?
Por que se mantiveram as grafias mal-andança (infortúnio), mal-assombro (fantasma), malconceito (má fama), malcriação, se o mal está indevidamente usado como adjetivo. Deveria ser má-andança, mau-assombro, mau-conceito, má-criação.

Se você, leitor, concorda que o ensino da ortografia deve ser simplificado eliminando-se esses disparates, eliminando-se as exceções, clique em “eu assino o manifesto”, preencha seus dados e os envie e sua atitude valerá como uma assinatura de apoio à luta pela racionalização e simplificação ortográficas.

Acredite em você, em nós, em nossa causa, divulgue essas idéias o máximo que puder, e conseguiremos nossa independência dos dicionários, na hora de escrever.


terça-feira, 4 de agosto de 2009

Tentando Reconquistar um Amor

[b][orange]ADORADOR POR EXCELÊNCIA
Elevo os olhos para os montes:
de onde me virá o socorro?
O meu socorro vem do ADONAI,
que fez o cosmos e o caos.
Eis que vigiará e
permanecerá acordado o guarda de Israel.
ADONAI é que me protege;
ADONAI é a minha sombra à minha direita
O sol me aquecerá com suavidade de dia,
e a lua, com a brisa de noite.
ADONAI me guardará de todo mal:
ADONAI guardará a minha entrada
e a minha saída, Ele guardará o meu
Espírito desde agora e para sempre.

http://www.youtube.com/watch?v=81_3UZRNIAI